Rombo do governo faz você ter uma dívida que já soma R$ 33 mil – e cresceu 300%

Rombo do governo faz você ter uma dívida que já soma R$ 33 mil – e cresceu 300%

Foto: Getty Images/EyeEm

É provável que não saiba, mas você tem uma dívida esquecida de R$ 33.434. E esse valor cresceu – e muito: 16% em um ano, 73% desde a pandemia e 300% em dez anos. O compromisso não está em seu nome, mas é seu porque esse é resultado do quanto o governo deve na praça dividido por cada um dos 203 milhões brasileiros.

A dívida pública brasileira cresce porque há acelerada piora das contas públicas. Com gastos e déficit em aceleração, o governo precisa tomar mais dinheiro emprestado para fechar as contas – e é exatamente isso que tem ocorrido.

Dados do Banco Central mostram que a dívida do governo já soma R$ 6,8 trilhões. Essa é chamada dívida líquida do setor público em abril de 2024.

O montante já equivale a 61,24% do tamanho da economia, o Produto Interno Bruto. Há um ano, era 55,94% do PIB e estava em 50% no começo da pandemia.

Nesse valor, estão todos os compromissos financeiros do governo subtraídos os recursos das reservas internacionais que estão no Banco Central.

Essa dívida pública tem avançado a um ritmo muito maior que o crescimento da economia e da inflação. Em um ano, o montante aumentou quase R$ 1 trilhão ou 16%. Esse valor cresceu mais de R$ 1,5 trilhão em dois anos e o aumento da dívida alcança quase R$ 3 trilhões desde o início da pandemia.

Assim como em uma família que usa o cheque especial, governos pegam dinheiro emprestado para fechar as contas. Esse é a consequência mais visível da deterioração das contas públicas de um governo.

Nos 12 meses encerrados em abril, a conta do governo terminou com saldo negativo de R$ 266,5 bilhões. Esse valor é o que o poder público federal, estadual e municipal gastou a mais que arrecadou no período.

O montante equivale a 2,4% do tamanho da economia, o Produto Interno Bruto. A cifra mostra como será difícil cumprir a promessa do governo de terminar o ano com a conta zerada. Ou seja, gastos iguais a receitas.

Saiba mais em: CNN Brasil

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