Vacina contra herpes-zóster está disponível nas unidades do Sabin na Bahia 

Vacina contra herpes-zóster está disponível nas unidades do Sabin na Bahia 

Foto: Acervo Sabin

Shingrix possui 97% de eficácia no combate à doença, que está associada à baixa imunidade e ao estresse 

A herpes-zóster ou cobreiro é causada pela reativação, na fase adulta, do mesmo vírus da catapora (varicela-zóster), como é popularmente conhecida, e atinge normalmente um lado do corpo, com o aparecimento de pequenas bolhas cheias de líquido cercadas por uma área avermelhada. A enfermidade não possui uma causa específica, mas especialistas apontam que é comum surgir durante episódios de baixa imunidade e/ ou estresse. Para combater a doença, existe uma vacina, com vírus inativo, que pode ser adquirida nas unidades do Sabin Diagnóstico e Saúde nas cidades de Salvador, Lauro de Freitas e Barreiras e no atendimento móvel oferecido nessas cidades para empresas e clientes que desejam solicitar o imunizante em domicílio ou no local de trabalho.

Aprovada nos Estados Unidos em 2017, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a comercialização da vacina Shingrix, produzida pela farmacêutica britânica GSK, em agosto de 2021. Com eficácia de 97%, o imunizante, administrado em duas doses com o

intervalo de dois meses, é indicado para indivíduos a partir de 50 anos (quando a imunidade começa a enfraquecer de forma natural), sobretudo aqueles que tiveram contato com o vírus varicela-zóster no passado. Além disso, a vacina é recomendável para pessoas com mais de 18 anos que possuem algum tipo de imunossupressão – pessoas que tiveram alguma infecção viral (como Covid-19); portadoras de comorbidades (HIV, esclerose múltipla, lúpus, câncer, diabetes etc.); ou que vão se submeter a transplantes de medula óssea ou outros órgãos.

Pessoas não imunizadas que tenham um primeiro contato com o vírus varicela-zóster – transmitido por gotículas de saliva ou outras secreções de um indivíduo infectado – podem desenvolver inicialmente um quadro clínico de catapora. “Rapidamente, aparecem manchas vermelhas, que dão lugar a vesículas, espalhadas por todo o corpo. Essa primeira infecção é benigna e não costuma apresentar complicações. No entanto, a cura da catapora é apenas funcional, ficando o vírus latente em um gânglio da raiz dorsal ao redor da medula”, explica o infectologista e consultor técnico do Sabin, Claudilson Bastos.

O vírus varicela-zóster pode ficar inativo por muitos anos. No entanto, quadros de baixa imunidade ou momentos de estresse podem facilitar o desenvolvimento da herpes-zóster. Nestes casos, o vírus é “ativado”, espalhando-se ao longo do nervo sensitivo e atingindo a pele. “A doença se manifesta como uma dor, que nasce do nervo onde o vírus está alojado, acompanhada de coceira, vermelhidão e inchaço. Em seguida, aparecem as vesículas (pequenas bolhas), que podem coçar, arder, causar formigamento e/ou dor. A infecção pode provocar febre, dores de cabeça, cansaço e mal-estar. Isso pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum após os 50 anos”, destaca o infectologista.

Segundo o especialista, a transmissão da herpes-zoster ocorre pelo contato direto com as vesículas cutâneas, principalmente quando há rompimento daquelas onde o vírus se encontra ativo, ou por secreções respiratórias. Geralmente, a cura acontece de forma espontânea. Contudo, a infecção pode levar a complicações, atingindo outros órgãos. “O risco de morte é raro, mas existe, principalmente em pacientes imunossuprimidos. Outros riscos da doença envolvem infecção bacteriana secundária, neuralgia pós-herpética, meningites, AVC e síndromes que podem provocar incapacidade ou limitação física, como a de Ramsay Hunt”, explica Claudilson.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), em Minas Gerais, e publicado na revista científica “International Journal of Infectious Diseases”, havia 30,2 casos de herpes zoster para cada milhão de pessoas antes de 2020. Durante a pandemia, este número saltou para 40,9 casos por milhão de indivíduos. “Esses dados demonstram ser importante a imunização contra a doença, especialmente neste período de pandemia do Coronavírus, em que as pessoas passam por episódios de baixa imunidade e o nível de estresse está aumentado”, reforça o infectologista.

Onde encontrar a vacina

Na capital baiana, o imunizante está disponível nas unidades físicas do Sabin nos bairros de Alphaville, Graça e Itaigara. Já em Lauro de Freitas, é possível se vacinar na unidade que fica em Villas do Atlântico. Ambas as cidades dispõem do serviço de atendimento móvel, quando a equipe do Sabin vai até ao cliente para ministrar o imunizante. O mesmo aconteceu na unidade de vacina do Sabin em Barreiras, no oeste da Bahia. Para solicitar, basta acessar o endereço https://www.sabin.com.br/agendamentos.

Agnaluce Silva, gestora do Sabin em Salvador, informa que empresas também podem solicitar o atendimento móvel pelo telefone 71 3261-1314. “O Sabin Diagnóstico e Saúde oferece um serviço especializado para atender às necessidades das organizações que buscam oferecer os cuidados de saúde necessários para os trabalhadores, o que inclui o esquema de vacinação e também de outros serviços, como análises clínicas”, pontua.

Sabin oferece atendimento móvel para pessoa física e empresa.

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