Brasileira na Ucrânia relata que homens não podem sair do país, e marido aguarda convocação pelo Exército
Foto: Pierre Crom/Getty Images
Fonte: encr.pw/AMHyt
Nesta quinta-feira (24), a Rússia invadiu e atacou regiões ao sul e norte da Ucrânia. Brasileiros que estão no território receberam orientações do governo ucraniano e da embaixada, em Kiev, para que deixem o país.
Uma brasileira que mora na Ucrânia relatou ao g1, que os homens não podem sair do país, e aguardam a convocação pelo Exército, para o voluntariado no conflito armado.
Iasmin Avhustovych é baiana, tem 29 anos e é professora de Inglês. Casada com um ucraniano há seis meses, ela mora na cidade de Terebovlya, região de Ternopil, no oeste do país. Por causa da insegurança, ela e uma amiga da família buscam refúgio na Polônia, um dos países vizinhos. Durante a conversa com o g1, Iasmin estava em deslocamento, de carro.
A guerra já começou para a gente. Meu marido achou melhor que eu fosse para a Polônia, ainda que eu não quisesse. Por enquanto, as notícias que temos é de ataque em todo o país, especialmente em áreas militares, e que as sirenes de emergência indicarão a necessidade de ir a uma base de proteção”, explicou.
A professora também detalhou as orientações dadas pelo governo da Ucrânia, tanto para os cidadãos europeus, quanto para os estrangeiros.
“Estrangeiros devem sair do país de carro, se possível. Pessoas nas zonas não afetadas devem preparar mochilas de emergência com itens básico, e não sair de casa. Caso necessário, a sirene indicará a hora de ir para um dos pontos de segurança subterrâneos. Quem não puder ir, ficar em ambientes sem janelas, como os banheiros, e tentar ao máximo se proteger”, pontuou.
A Embaixada do Brasil em Kiev, capital da Ucrânia também encaminhou orientações para quem está no país.
A recomendação mais recente é de que, os brasileiros que podem se deslocar por meios próprios, para outros países, o façam rapidamente, após se informarem sobre a situação de segurança local. Quem não tiver como sair, deve entrar em contato com a embaixada, por um número de emergência.