Bolsa fechou em alta mesmo com tensões entre Rússia e Ucrânia
Imagem: Money Times/Diana Cheng)
Matéria Info Money: encr.pw/tM8jW
O Ibovespa resistiu a pressão do mercado internacional e conseguiu fechar mais uma sessão em alta, já é a 5º semana consecutiva. O que fez recuar foram as notícias de que a Russia poderia invadir a Ucrânia a qualquer momento. Isto fez com que a bolsa chegasse a oscilar acima dos 114 mil pontos, patamar que não havia estreado ainda este ano.
O Ibovespa zerou ganhos, chegou a cair, mas fechou em alta de 0,18%, aos 113.572 pontos. O volume financeiro da sessão ficou em R$ 43,1 bilhões. Na semana, o índice subiu 1,18%. Os preços do barril do petróleo chegaram a subir quase 5%. No after market, o barril do Brent avançava 4,09%, a US$ 95,15 enquanto o WTI subia 4,52%, a US$ 93,94.
“O petróleo poderia passar de US$ 120 [caso haja uma guerra] e teria o efeito em outras commodities. A Rússia não só é o maior exportador mundial de trigo, como também é a maior exportadora de matérias-primas para fabricação de fertilizantes”, explica Attuch.
O dólar, que chegou a ser negociado abaixo de R$ 5,20 nos negócios de hoje, recuperou fôlego e terminou o dia próximo da estabilidade, cotado a R$ 5,241 na compra e R$ 5,242 na venda, com ligeira alta de 0,01%. Mas na semana, a moeda americana voltou a perder valor, recuando 1,5% no acumulado das sessões.
Os juros, que vinham em baixa ao longo do dia, passaram a subir forte com escalada de tensões na fronteira ucraniana: DIF23, +0,09 pp, a 12,43%; DIF25, +0,10 pp, a 11,38%; DIF27, +0,02 pp, a 11,30%; DIF29, -0,04 pp, a 11,46%.