Quais são os investimentos mais procurados? Lista fica mais conservadora
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A bolsa brasileira deu uma guinada no fim do ano e o Ibovespa encerrou 2023 com alta de 22,28%. Só em novembro, a alta foi de 12,5%. Em dezembro, a valorização foi mais contida: de apenas 4,69%. Mas essa diferença já foi o suficiente para deixar a lista dos investimentos mais procurados mais conservadora. Um exemplo disso foi a queda de produtos como fundos multimercados e ações no ranking feito pela plataforma Yubb.
Apesar da Selic ter sofrido um último corte em dezembro e chegado a 11,75% ao ano, os juros continuam em patamares elevados. Com isso, ativos de renda fixa seguem oferecendo rentabilidades atrativas. Prova disso é que os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) completaram um ano no topo da lista dos ativos mais procurados no buscador de investimentos Yubb.
As três primeiras colocações de dezembro, inclusive, são ocupadas por investimentos mais conservadores. Em segundo lugar, aparecem as Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio (LCIs e LCAs), que mantiveram sua colocação na passagem de novembro para dezembro.
Em novembro, com o rali da bolsa, os investidores se sentiram mais abertos para procurar mais risco. Assim, os fundos multimercados ocupavam a terceira posição. Em dezembro, porém, esses ativos caíram para o quinto lugar e a terceira posição passou a ser ocupada pelos títulos públicos negociados no Tesouro Direto.
Em quarto lugar, aparecem as Letras de Câmbio (LCs) e os Recibos de Depósito Bancário (RDBs), que em novembro estavam em sexto lugar.
Na sequência dos fundos multimercados, que passaram da terceira para a quinta posição, aparecem as ações negociadas em bolsa que ocupam o sexto lugar e também caíram no ranking, saindo da quinta para a sexta colocação na passagem de novembro para dezembro.
Os quatro últimos lugares da lista dos 10 mais procurados foram ocupados pelos mesmos ativos que apareceram em novembro, sem nenhuma mudança. Em sétimo lugar estão os fundos de ações; em oitavo, as criptomoedas; em nono, os fundos imobiliários (FIIs) e em décimo, as debêntures.
Fonte: Valor Investe